segunda-feira, 20 de junho de 2011
 

"O medo é um sentimento que proporciona um estado de alerta demonstrado pelo receio de fazer alguma coisa, geralmente por se sentir ameaçado, tanto fisicamente como psicologicamente. O medo pode provocar reações físicas como descarga de adrenalina, aceleração cardíaca e tremor. Pode provocar atenção exagerada a tudo que ocorre ao redor, depressão, pânico, etc."  Wikipédia

Medo, como lidar com ele?

  
1) Conscientização - tudo começa quando você detecta algo que pode ser bem descrito pela palavra "medo". Você sabe que é um processo da mente (eventualmente com reflexos no corpo), que é mais específico: medo de que alguma coisa aconteça. Ele está em andamento e você se prepara para uma auto-intervenção.
Tenha em mente que muito do que sentimos é originado em coisas que pensamos mas não notamos, isto é, estão inconscientes - reagimos e tomamos decisões influenciados por algo que não sabemos que está lá. A conscientização é o primeiro passo para ter mais opções de lidar com a situação.
Quanto mais rico o "mapa" que você tiver sobre o que está sentindo, mais opções terá.  Para isso, tire a atenção dos sintomas corporais e direcione-a para imagens e sons internos, diretamente ou por meio de perguntas: medo de quê? O que pode acontecer de potencialmente ruim? O que estou imaginando? Quais são possíveis decorrências desagradáveis da situação atual? Também pode ser usada como apoio para obter informações a metáfora da "câmera mental". Faça de conta que tem uma e descubra como ela pode ajudar.

2) Interpretação - Neste momento uma avaliação deve ser feita: o medo é um alerta? Procede? A avaliação dirá se é o momento de agir, e em caso positivo, o que é melhor de se fazer. Se o medo for julgado como não procedente, como por exemplo medo de cair do alto de um prédio protegido, você tem a opção de simplesmente ignorá-lo, deixá-lo de lado. No caso dos medos que causam sensações no corpo, como o de altura, uma opção que pode ser usada é a observação das sensações: localização, intensidade, qualidade. Caso você decida canalizar a energia, vai para o próximo passo.
 
3) Escolha do contexto alvo da energia - Aqui você define para onde quer canalizar o impulso do medo. Deve ser um comportamento executável por você. Por exemplo, se está fazendo um relatório e sente receio ou medo de que seja malvisto, pode imaginar-se relendo o relatório procurando por correções ou possibilidades de melhoria. Outra boa opção é se imaginar como se fosse o chefe lendo o relatório, com seus olhos e seus julgamentos.

Virgílio Vasconcelos Vilela

"Enfrentar seus medos é a melhor forma de conbate-lós."


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